quinta-feira

[Crítica] Bloomington

O longa que narra o amor proibido entre uma ex-atriz e sua professora, marca a estréia da brasileira Fernanda Cardoso na direção. Errando mais do que acertando, Fernanda apresenta um filme simples e sincero.

Logo de início Bloomington e Fernanda Cardoso demonstram um tremendo potencial para contar uma historia tecnicamente banal (cinematograficamente falando), mas ao longo em que a trama vai se desenvolvendo, a narrativa começa a sofrer por conta da sua falta de experiência.

O relacionamento de Catherine e Jackie é contado às pressas, tornando os personagens superficiais, uma vez que ficamos sabendo de nada além daquilo apresentado na sinopse, não dando espaço para “se apegar” aos personagens.

Catherine (Allison McAtee) e Jackie (Sarah Stouffer) não possuem tanta química como o esperado, mas o carinho expressado pelas atrizes, faz com que você acredite na relação imposta as duas protagonistas, fazendo com que sutileza em que o filme é narrado supere seus diversos furos de roteiro ou a falta de profundidade dos personagens.

sábado

[Crítica] Girltrash: All Night Long


Sexo, Drogas, Couro e Rock and roll!!! Baseado na websérie de mesmo nome, o musical Girltrash All Night Long (2013) narra àquela que pode ser a noite mais insana na vida de Colby Robson (Gabrielle Christian), a partir do ponto de vista de sua irmã mais velha Daisy (Lisa Rieffel) e sua melhor amiga Tyler (Michelle Lombardo).

Girltrash é um filme que não se leva a sério, onde nada faz sentindo, a música nem é tão boa assim, mas que cumpre sua proposta inicial: Divertir loucamente.

Após anos sendo quem ela não é, Colby aproveita o último dia na faculdade para ir atrás da garota de seus sonhos, e para isso, ela pede ajuda de Daisy, que na mesma noite tem o show mais importante de sua vida. E a partir dessa premissa, as irmãs partem uma aventura muito louca contra o tempo, para alcançarem seus objetivos antes que a noite acabe.

terça-feira

[SAC] Posso Shippar?



Como uma verdadeira amante de séries, uma das minhas práticas favoritas, além de assistir (obviamente), é indicar séries. Mas quem nunca indicou aquela série maravilhosa para o amigo(a), e de repente você descobre que ele escolheu o ship errado para torcer... Pois é.

Pensando nisso, no SAC dessa semana, estarei trazendo um pequeno tutorial do que você pode, e o que não pode shippar em uma série de TV, filmes, e afins. Vamos lá?

segunda-feira

[Crítica] Faking It – Segunda Temporada B




A segunda metade da 2ª temporada de Faking It, como um todo, conseguiu manter a qualidade das anteriores, mas infelizmente acabou tropeçando no seu maior diferencial: a representatividade.

Faking It é uma série de TV que mesmo sem expressivos ratings de audiência, conseguiu se estabelecer entre diversas outras grandes séries, mais comerciais, conquistando o seu público e a mídia com uma historia de amor cativante e totalmente sem rótulos.

Na temporada passada Faking It abrangeu seu leque de opções, adicionando uma grande quantidade de personagens, trilhando a trama de suas protagonistas separadamente; mas agora na 2B, os caminhos de Amy e Karma voltam a se cruzar, em uma temporada cheia reviravoltas e um persistente estado de negação. 

[Crítica] The Fosters – Segunda Temporada




Se você é um fanático por séries e ainda não conhece The Fosters, há algo de muito errado em suas escolhas de entretenimento.

A polêmica série da ABC Family possui aquele tom novelesco já conhecido do canal, mas nada que interfira na qualidade do show produzido e dirigido por Jennifer Lopez. A faixa etária dos telespectadores de The Fosters é tão extensa que é fácil entender como a série se tornou um xodó em tão pouco tempo de exibição.

The Fosters narra os casos e acasos dos Fosters, uma família homoafetiva, formada por duas mães, Stef (Teri Polo) e Lena (Sherri Saum), e seus filhos (os biológicos e os adotados de diferente etnias). As mães não só  precisam lidar com as represálias da sociedade (que insiste em temer aquilo que julga ser diferente), como com os dilemas comuns vividos por seus filhos adolescentes.

[Crítica] Faking It – Segunda Temporada A


Dramédias sempre tendem a pender mais para o lado do humor, mas uma vez que começam a trilhar o caminho do drama, não há psicológico suficiente para o aguentar a enxurrada de sentimentos.

A segunda temporada de Faking It abriu-se para o mundo no melhor episódio da série inteira até aqui; com um ritmo completamente diferente da anterior, elevando ao máximo toda a capacidade dos roteiristas em construir diálogos inteligentes e engraçados explorando toda a química de seu elenco, que a essa altura, já estão mais a vontade com seus personagens tornando o tempo em tela dos mesmos, um prato cheio aos olhos.

[Crítica] Faking It – Primeira Temporada



Faking It chegou silenciosa e descompromissada, uma série de comédia que zombaria com um assunto tão delicado e polêmico, teria tudo para dar errado. Mas não foi preciso muito tempo para estabelecer a sua qualidade, e aos poucos conquistar o seu espaço – A série se tornou a mais assistida da emissora em 2014, com 1.4 milhões de telespectadores por episódio.

A série poderia ser classificada no que chamamos de “prazer oculto”, duas meninas fingindo ser namoradas, muitos abraços, beijos e ménages, mas quem liga para isso?! – A leveza com que a trama é tratada, e a sagacidade do roteiro, com suas referências hilárias do mundo e da cultura pop, nós atraem para dentro desse universo, seja lá qual for sua opção sexual. E o que mais queremos é gritar aos quatro ventos, o quão boa e divertida essa série pode ser.